
salta e plana
planta que desabrocha
abre em pétalas
e esconde os espinhos
lindos enlaces de perfume
e tenra morada
atiça o terreno
e envolve o mistério
da vertiginosa queda
salta e plana
cai no leito
desse rio que flui
que brota da nascente
de água mais límpida
pelo frescor abençoado
não há limites para o rio que corre
somos esse rio que volta ao mar
e que faz chover
e contorce a rocha
com singelo bater
acorde da natureza
que pinta a música
no vir a ser
e faz fissura
e deixa entrar
Salta
voa até o rio que corre
abaixo do precipício
vamos juntos navegar
pois eu
também sou flor que voa
4 comments:
Lindo!!!
Muito bom André...
André, agradeço a sua mui amável visita e peço-lhe desculpa por não lhe ter respondido há mais tempo.
Felicito-o pelo seu blog e pela belíssima linguagem poética e criatividade.
Abraços poema,
jj
Recebi de João Carlos Freitas o Prémio Dardos e atribuo-o a este blogue, como merecedor, também, de tal distinção.
Visite-me para saber mais pormenores sobre o prémio.
Abraços poema,
João Jacinto
Muita harmonia de imagem e texto...Gostei muito dessa maenira de saltar, de voar com asas imaginárias, mas tão soltas aos olhos da mente...
Gosta muito da maneira que vc escreve, que fala, que se porta no na tela que desenha com suas palavras..parabéns, mais uma vez, por tudo o que és como escritor, como pessoa, como ser humano...vc é muito..
Abraços
Rosefly
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