Após tantos anos
Cá estou eu
Com meu estilo
Quase certo do certo
Em face do desconhecido
Teimo em querer ser
Aquilo que digo que sou
Sem saber que o que bendigo
Nega aquilo que estou
Sou o que calo
Cá estou eu
Com meu estilo
Quase certo do certo
Em face do desconhecido
Teimo em querer ser
Aquilo que digo que sou
Sem saber que o que bendigo
Nega aquilo que estou
Sou o que calo
5 comments:
Na verdade...é esta a verdade!
Gostei demais do blog, agora virei sócia dele e indicarei a outras pessoas tbm.
Um grande abraço André.
bjoz
Mandinha
... obras assim tão poética e real... nem sei o que falar, só pensar. Maravilha amigo....
Tio Dê
Muito bom. Me fez refletir de uma maneira positiva. Com louvor.
André,
Gostei de boa parte dos textos e os que mais me atraíram foram os vertiginosos. Um deles é o mais recente: Quem sou... Pound o classificaria como um poema onde a logopéia predomina, mas o que mais gosto nele é de sua independência, ele praticamente não precisa do leitor para existir. É aquele tipo de poema que se realiza em si mesmo. Quanto ao último verso “ Sou o que calo” As duas estrofes anteriores talvez não tivessem sentido sem ele, que, antagônico, tem força para existir sozinho.
Grande Abraço
Rafael
e continua este senhor, insistindo em bem escrever!
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