Wednesday, July 30, 2008

QUEM SOU...


Após tantos anos
Cá estou eu
Com meu estilo
Quase certo do certo
Em face do desconhecido

Teimo em querer ser
Aquilo que digo que sou
Sem saber que o que bendigo
Nega aquilo que estou

Sou o que calo

5 comments:

Mandinha said...

Na verdade...é esta a verdade!
Gostei demais do blog, agora virei sócia dele e indicarei a outras pessoas tbm.
Um grande abraço André.

bjoz
Mandinha

Unknown said...

... obras assim tão poética e real... nem sei o que falar, só pensar. Maravilha amigo....
Tio Dê

daniel d'moura said...

Muito bom. Me fez refletir de uma maneira positiva. Com louvor.

Rafael Martins said...

André,
Gostei de boa parte dos textos e os que mais me atraíram foram os vertiginosos. Um deles é o mais recente: Quem sou... Pound o classificaria como um poema onde a logopéia predomina, mas o que mais gosto nele é de sua independência, ele praticamente não precisa do leitor para existir. É aquele tipo de poema que se realiza em si mesmo. Quanto ao último verso “ Sou o que calo” As duas estrofes anteriores talvez não tivessem sentido sem ele, que, antagônico, tem força para existir sozinho.

Grande Abraço
Rafael

Carlos César Pacheco said...

e continua este senhor, insistindo em bem escrever!